sábado, 20 de junho de 2020

Proposição: O que pretendo fazer… e porquê?

Caro blog:
Aproxima-se um dia muito importante para mim.

Vivemos numa espécie de turbilhão capitalista que suporta um mundo cada vez mais impessoal, desumano e de um atroz materialismo extremista. 

Falar de sentimentos já é considerado algo de retrogrado e anacrónico. A própria linguagem alterou-se de forma a tornar tudo formal e frígido – em vez de namorar ou amar alguém, fica-se por “ter uma relação” (ou seja, uma simples ligação ou conexão com algum interesse). 

 Neste tipo de sociedade “turbo-capitalista”, a avidez do dinheiro, do comércio e do lucro fácil suplantam e substituem os afectos, o amor, a generosidade das almas apaixonadas, por um conjunto de praxes artificiais de cariz comercial. As pessoas perderam o direito de sonhar e idealizar uma vida preenchida e feliz. 
Em vez disso, recebem projectos de vida parametrizados por interesses, artificializados pelo marketing e vendidos como “ideais” pelas “fábricas de sonhos” de produção em série, que são os “mass media”.

Tenho o desprazer de viver num tempo em que vejo cair a “normalidade social e humana”, assistindo à derrocada da sociedade para se tornar, apenas, numa comunidade. 
Perdemos o sentido comunitário em detrimento do “espírito de rebanho” – seguidistas cegos, narcísicos, egoístas e hipócritas, mas desprovidos de uma fraternidade irmanada na comunhão humana de bons e maus momentos, como amparo nas debilidades e sofrimentos, tanto quanto no festejo dos êxitos e vitórias. 

 Exactamente por isso é cada vez mais difícil gerir os conflitos. 
Ao mínimo desaire reina a lei da selva – cada um por si – o “outro” não conta, se não for uma fonte de prazer e realização para mim. Não me revejo neste tipo de “sociedade”. 

 Remando em contramaré, narrarei aqui, de forma sucinta, uma parte da minha verdadeira “História de Vida”.  
Vou iniciar o relato de factos reais, nos quais sou  personagem activa, de uma história de amor puro, intemporal e incondicional

Esta história envolve pessoas de carne e osso, factos objectivos e reais, quer em circunstâncias, quer no tempo. 

Perguntarás agora, meu caro blog:
“Por que razão vais fazer isso?

Olha!... Porque é algo que me atormenta há muitos anos.
Tem altos e baixos, mas continua como uma ferida que dilacera o peito.
Estou certo que não consigo esquecer, mas… quiçá isto ajude a viver com  algo que faz parte da minha existência. 

Atenção:
As "postagens" que se seguirão narram factos verdadeiros. Os lugares e alguns nomes próprios são igualmente verdadeiros. Mesmo assim, tudo farei para preservar o anonimato dos envolvidos, tentando evitar a identificação de lugares e pessoas. Se algum dos visados se achar ofendido, prejudicado ou incomodado, por favor contacte o autor (pelo e-mail: tristemente.sou@gmail.com), a fim reparar a situação (o que será feito de imediato e sem quaisquer hesitação).

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